As atualidades são cada vez mais frequentes nos principais vestibulares do Brasil. ENEM, Fuvest, Unicamp e tantos outros cobram isso em suas provas. Portanto, é bom ficar sempre antenado no que ocorre no país e no mundo para saber responder durante o exame. Para te ajudar, o Cafeína Nerd separou 5 temas importantes de atualidades de janeiro, que chamaram a atenção nos noticiários e podem gerar muitas discussões em futuras provas. Confira na lista abaixo:
O maior acidente de trabalho da história do Brasil, em termos de números de vítima, ocorreu no dia 25 de janeiro de 2019. Foi na cidade de Brumadinho (MG), onde a barragem da mina do Córrego do Feijão, da mineradora Vale, rompeu-se e um “mar” de rejeitos e lama matou centenas de trabalhadores, moradores, animais e destruiu a cidade e a vida daqueles que tiveram a sorte de sobreviver. O crime ocorre três anos após o rompimento da barragem em Mariana (MG), que era controlada pela mineradora Samarco – fruto de um empreendimento conjunto entre a Vale e a BHP Billiton.
O rompimento ocorreu na Barragem 1, construída em 1976 e tem volume de 12,7 milhões de m³. Segundo a Vale, a barragem tinha encerrado as atividades há cerca de três anos, pois o beneficiamento do minério na unidade é feito à seco. O crime deve colocar a Vale no alvo em três tipos diferentes de processos: administrativo, civil e criminal.
No vestibular, além do desastre em si, também pode ser cobrada a importância de uma maior regulamentação e controle do meio ambiente. Os recentes discursos do presidente Jair Bolsonaro mostram que ele quer abrir ainda mais portas para empresas explorarem as reservas naturais brasileiras. Até que ponto isso não pode causar mais tragédias, como a de Mariana e Brumadinho? Quantos crimes ambientais ainda serão cometidos, já que só a Vale tem 59 barragens em risco.
O país mais mencionado pelos eleitores e candidatos durante as eleições presidenciais brasileiras, Venezuela, está em crise. Um dia após Nicolás Maduro se auto-declarar presidente e iniciar um novo mandato, o seu concorrente, o deputado e presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se declarou presidente interino do país.
Mas o que acontece por lá? Maduro foi reeleito presidente em maio de 2018. No entanto, a votação teve inúmeras denúncias de fraude a favor do governo. Órgãos internacionais e países participaram de tais denúncias. Brasil, Estados Unidos e União Europeia, por exemplo, não reconhecem a legitimidade da eleição de Maduro. A grande questão, no momento, é que Maduro tem apoio de militares e de potências como Rússia, China, Cuba e México.
Tudo é agravado pela crise humanitária vivida pelo país. Inflação alta, falta de alimentos e instabilidade no trabalho estão entre os fatores que influenciam a vida dos venezuelanos.
O presidente Jair Bolsonaro já se mostrou diversas vezes favorável ao porte e à posse de armas. Em seu primeiro mês de mandato, ele assinou um decreto que flexibiliza a posse e a comercialização de armas de fogo no Brasil. Sendo assim, cidadãos podem manter uma arma em suas residências e em seu local de trabalho, desde que seja o dono do estabelecimento. Para ter direito ao porte de armas, as regras são mais rigorosas.
No vestibular, a opinião do aluno sobre o tema pode ser cobrada, trazendo prós e contras de ambos os lados.
Indo para o seu terceiro mandato como deputado estadual do Rio de Janeiro, pelo PSOL, Jean Wyllys desistiu. Em um carta ao PSOL, ele afirmou que abriria mão de seu cargo para viver fora do Brasil, devido a ameaças de morte que estaria sofrendo no país. Ele citou, na carta, o assassinato da vereadora Marielle Franco.
Jean Wyllys sempre obteve opiniões firmes e na linha ideológica do PSOL, ou seja, mais de esquerda. Por diversas vezes, na Câmara dos Deputados, já havia recebido ofensas, devido à sua orientação sexual – Jean é homossexual. Dessa vez, as ameaças foram de nível similar, segundo o que relatou Jean. Ele enviou as provas para a Comissão Interamericana.
No vestibular, tais fatos podem ser usados para tratar de homofobia na política e na sociedade.
Logo que assumiu o cargo de Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, a pastora evangélica Damares Alves já deu indícios de que não tinha condições de estar lá, pois infringiu os direitos humanos ao dizer que “o Brasil começaria uma nova era, em que meninos vestem azul e meninas vestem rosa”.
A declaração causou revoltas nas redes sociais e até perante a mídia especializada. Diversas celebridades também se colocaram contra a atitude de Damares. Ela também coleciona outras “pérolas”, como ao dizer que “o Estado é laico, mas esta ministra é terrivelmente cristã” e ao se auto-declarar mestre em Educação, sem ter a formação, de fato.
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