O ministro da educação, Rossieli Soares, confirmou nesta terça-feira (20) que o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) irá sofrer mudanças a partir de 2021. O teste continuará tendo dois dias de prova, porém será um de perguntas gerais e outro de específicas, de acordo com a opção de curso escolhida pelo aluno. A mudança é consequência das novas diretrizes do Ensino Médio, que foram homologadas pelo MEC (Ministério da Educação).
+ FEZ O ENEM? UTILIZE NOSSA CALCULADORA PARA VER QUAL SERÁ SUA NOTA
+ INSCREVA-SE NA NOSSA NEWSLETTER ACIMA
O documento homologado pelo MEC trouxe mudanças na Lei de Diretrizes e Bases da Educação no ano passado. A divisão da carga de estudo em duas partes: a primeira segue sendo a Base Nacional Comum Curricular, já a segunda será dividida entre os itinerários formativos. São eles:
O estudante pode fazer mais de um deles, simultâneos ou não, segundo o ministro Rossieli Soares. Já os municípios pequenos têm que oferecer ao aluno, pelo menos, dois desses itinerários. Outra novidade importante, segundo o ministro, é que os itinerários deverão estar estruturados seguindo quatro eixos: investigação científica; processos criativos; medicação e intervenção sociocultural; e empreendedorismo.
Para 2021, o ENEM continuará dividido em duas provas. Na primeira, os candidatos responderam questões gerais, referentes à Base Nacional Curricular. A segunda será mais específica, com os itinerários formativos.
“O Enem 2019 não terá mudanças significativas. Provavelmente, em 2020 ainda teremos o Enem no mesmo formato. De 2021 pra frente teremos a mudança. A diretriz aponta qual será o caminho. Hoje, os alunos fazem a prova das mesmas áreas do mesmo jeito”, disse em entrevista o ministro Rossieli Soares. Sendo assim, serão feitas quatro provas específicas diferentes, das respectivas quatro áreas de conhecimento.
Para Rossieli, essas mudanças no Enem devem demorar porque é preciso aprovar a Base Curricular e a partir daí começar a construir o banco de perguntas.
Deixe um comentário