Muita gente sonha em trabalhar com games. E, sim, muitos conseguem e amam o que fazem. Mas, nem tudo é o que parece ser. Muitos cargos são desvalorizados, outros exigem muitos anos de estudo, muitas horas de jornada de trabalho e por aí vai. Mas, se é o seu sonho, é hora de correr atrás. Hoje, vamos apresentar algumas das principais áreas para quem quer entrar nesse mundo, que cresce ano após ano no Brasil e no mundo. Vamos lá?
O nome pode até parecer com o de designer gráfico, mas as funções são bem distintas. O game design é quem cria as regras do jogo. Vamos pegar Donkey Kong como exemplo. Quando o macaquinho encosta em um dos monstros, ele morre. Se cai do trem, também morre. Quantas vidas ele ainda tem? O responsável cria essa mecânica e passa para o programador quais são as regras. Este exemplo foi bem básico, mas esta função é desenrolada por outras ainda mais divertidas.
Ok, esse talvez seja o sonho de muitos gamers mundo afora e uma das profissões mais difíceis de se manter. É sempre bom ter uma formação em uma área correlata, mesmo que você não a utilize em princípio. Vai que, em algum momento, as coisas não vão tão bem.
Alguns jogos vêm crescendo e equipes são formadas. É o caso de League of Legends (LOL), Fifa, Overwatch, Counter Strike, PES, Madden, entre outros. E, acredite, algumas delas pagam muito bem. Mas, vale lembrar, é uma parcela muito pequena que consegue se sustentar “apenas” treinando e jogando.
Arquiteturas dos menus, das páginas do jogo, do layout das telas, dos botões combinados e por aí vai. O responsável pela arte de interface é quem cria tudo isso e deixa o jogo ainda mais lindo.
A anmiação é essencial para um jogo ser bem sucedido. Principalmente, aqueles que requerem movimentos específicos, como jogos de luta e de esportes em geral. Cada movimento tem uma grande preparação para parecer realista. Esta função sai do 2D e vai até a animação facial, para dar expressões aos modelos 3D de alta definição de jogos de maior orçamento.
Aqui, está o responsável por pensar, exclusivamente, no jogador. O designer de usabilidade testa o jogo centenas de vezes antes dele ser lançado. Botões no controle são modificados por sua causa, a navegação nos menus e assim por diante. É, basicamente, a organização de conteúdo.
O programador é o cara que coloca toda a engrenagem para funcionar. Ele estuda e escreve códigos, maleáveis, parametrizáveis e vai o modificando para que tudo fique perfeito.
“As principais linguagens do mercado de jogos são C# e C++, mas no fundo é possível criar jogos com qualquer linguagem – o bom programador consegue aprender a nova linguagem, desde que já tenha em si a estrutura lógica e algorítmica para programar games”, segundo Paulão do Flux Games.
Ah, os efeitos visuais maravilhosos, que evoluem ano após ano. Fumaças, paisagens, superpoderes, sangue, fogo, água e por aí vai. É o toque especial que faz toda a diferença no final. Quem cria tudo isso é o responsável pelos efeitos visuais.
Muita gente nem percebe, mas por trás de um grande jogo sempre aparecem os efeitos sonoros e uma boa trilha. O audio designer pensa no melhor momento para tudo, da melhor forma possível para que o jogador se sinta à vontade e dentro do jogo.
Esta é a pessoa que cuida da história em si, que monta a narrativa e a sequência dos acontecimentos. Ela define o que será contado e como isso vai fazer sentido para o jogador.
Se o seu negócio é escrever, fazer reviews e divulgar os jogos, talvez o segredo esteja em uma formação na comunicação. Sites, revistas, jornais, TV’s e afins sempre têm espaço para um especialista em games. Afinal, é uma das áreas que mais cresce.
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